Growth Hacking: o que é e como aplicar na sua empresa?

Muito utilizado por startups e empresas de tecnologia, o Grow Hacking tem sido considerado por muitos como a fórmula mágica para resolver todos os problemas de uma empresa.
Mas afinal o que é Growth Hacking, e quais os benefícios que podem trazer para alavancar o seu negócio de sucesso?
O termo Growth Hacking define o processo de adquirir usuários combinando o marketing tradicional, aptidões analíticas e habilidades de desenvolvimento de produto. Ele traduz-se em estratégias capazes de alavancar o crescimento do seu próprio negócio de forma exponencial utilizando poucos recursos financeiros, e misturando marketing e programação para alcançar estes resultados.
Como utilizar Growth Hacking no seu negócio de sucesso?
O growth hacking é totalmente focado na experimentação, de um modo científico.
Embora alguns processos possam variar de empresa para empresa, existe uma sequência básica de como aplicar o growth hacking na prática.
O Funil do Growth Hacking
Da mesma forma que existe um funil de vendas, também existe um funil do growth hacking.
O funil possui 5 estágios:
Aquisição (Acquisition): que reúne as práticas para atrair e conquistar um cliente.
Ativação (Activation): quando o foco é entregar a primeira boa experiência ao cliente.
Retenção (Retention): etapa em que os clientes estão satisfeitos ao ponto de continuar a utilizar o seu produto.
Receita (Revenue): quando os clientes geram faturamento para a empresa (ao invés de usar versões grátis, por exemplo).
Indicações (Referral): quando chamam amigos e conhecidos para se tornarem clientes também.
No geral, as ações de growth hacking são pensadas para otimizar um dos estágios deste funil.
Mas mais importante do que olhar para os estágios do funil como etapas separadas, é necessário saber identificar em que estágios estão os problemas mais urgentes a serem resolvidos, pois é ali onde pode começar a aplicar o growth hacking.
Geração de ideias
A primeira etapa do processo de growth hacking é gerar ideias de práticas para alavancar o crescimento das métricas do Funil de Growth.
Existem diversas fontes possíveis de ideias: pesquisas de casos de sucesso, benchmarking de empresas que são referência no mercado, sites dessas empresas, fóruns e grupos do LinkedIn ligados ao seu negócio, apresentações no SlideShare, blogs, entre outros.
Tome sempre nota de cada ideia, sem exceção! É muito comum que a primeira ideia não surja no seu formato definitivo. As boas ideias podem ser construídas conforme a contribuição de outras pessoas da equipa.
Seleção de ideias
Naturalmente, as ideias ligadas aos objetivos principais da empresa têm prioridade. Para selecionar as ideias que serão priorizadas para serem levadas à prática, podem ser usados diversos critérios.
Os três mais indicados são:
Custo e/ou complexidade de implementação
Probabilidade de sucesso do experimento.
Impacto nos resultados da empresa.
Idealmente, as ideias mais simples, com maior probabilidade de sucesso e alto impacto nos resultados devem ser as primeiras a serem levadas à prática.
Modelagem de experimentos
Nesta fase do processo, a ideia vira uma hipótese. É neste momento que toda a parte científica do growth hacking entra em cena. Quais são os campos que serão retirados do formulário? Pretendemos compensar a perda das informações que esses 2 campos continham? Se sim, de que modo? Se não, por quê que esse experimento vale a pena?
Como pode perceber, esta é a fase das perguntas.
Uma das ciências mais utilizadas nesta etapa é a estatística.
Também é neste momento que são definidas as pessoas envolvidas e as ferramentas que serão utilizadas para o experimento.
Pense bem: um experimento com alto custo de implementação, se der errado, resulta em um grande desperdício de tempo e recursos. A ideia por trás do growth hacking é comprovar, da maneira mais rápida possível, a hipótese.
Por último, nesta etapa deve ser definido como serão feitas as medições dos resultados. Todas as métricas necessárias já estão a ser obtidas? Tudo já está rastreável ou existem novas implementações que terão de ser realizadas?
Realização de experimentos
Hora de colocar em prática o experimento, ou seja, aplicar a ideia da maneira como foi planeada.
Para experimentos que envolvem programação ou implementações mais complexas, vários growth hackers recomendam optar pelo caminho mais rápido. Afinal, o objetivo do experimento é comprovar uma hipótese, e não desenvolver uma solução definitiva e robusta.
Feita a implementação, é preciso também monitorar a operação e os resultados preliminares.
Do ponto de vista operacional, é importante garantir que tudo está a ser executado conforme o planeado: pessoas responsáveis, ferramentas em funcionamento, etc.
Já em relação ao monitoramento dos resultados preliminares, deve verificar se as medições estão a ser realizadas conforme o
Análise de Resultados
Ao finalizar o período dedicado ao experimento, chegou a hora de mergulhar nos dados obtidos para saber se a hipótese se confirmou.
Para isso, é imprescindível olhar para os resultados com total transparência. Nunca tente manipular os dados para a sua própria satisfação. O objetivo dessa etapa é o aprendizado.
Tenha em mente que dessa análise de resultado, podem surgir diversas outras ideias de ações de growth hacking para o futuro. Procure sempre alimentar essa lista de ideias, para continuar seguindo o processo.
Leia o artigo na íntegra em: https://rockcontent.com/blog/growth-hacking/ e descubra aqui como deve elaborar o seu Plano de Negócios.