As Mais Valias da Economia Criativa

O conceito de economia criativa teve origem num outro conceito, o da “indústria criativa”, que surgiu em 1994 pelo discurso do Primeiro-Ministro australiano, Paul Keating. O Primeiro-Ministro australiano era, ele próprio um empreendedor e visionário que acreditava no desenvolvimento da nação com base na sua identidade cultural.
Rapidamente a visão de Paul Keating se espalhou por outros países, especialmente na Europa, onde existe uma forte ligação destes países com praticamente todos os géneros artísticos. Apesar do seu enorme potencial e de todos os negócios e oportunidades que advêm da economia criativa, o termo nem sempre é bem compreendido. Ainda que todos tenham uma pequena ideia de que a economia criativa pode ser desenvolvida tendo como base o conhecimento e criatividade, ela é muito mais do que soluções criativas e produção cultural.
Claro que como empreendedor deve estar a questionar-se sobre o que a economia criativa pode trazer de positivo para o seu negócio próprio. A principal diferença da economia criativa da industria tradicional é que a ultima foca-se na entrega de produtos e serviços acabados, enquanto a primeira é processo que não está focado no produto as sim no individuo, na pessoa ou pessoas que produzem bens e serviços. Nos dias de hoje, cada vez mais as pessoas procuram experiências, emoção, colaboração. A economia criativa pode não só conduzir a novos negócios, como criar novas experiências, novas sensações, no fundo geral valor para o seu negócio próprio.